sexta-feira, 22 de junho de 2007

Eletrocactus
















































Se desenvolvi um gosto danado de bão para ouvir a boa e nova música cearense é culpa desses irmãos cearenses... à força, posto que nascidos em outras plagas.

O Eletrocactus foi uma baita surpresa para mim: sonora, arrebatadora, forte e sensível num claro e definível teor nordestiniversal; o nordeste representando o mundo, o universo.

É ouvir e se deixar arrepiar, ficar com aquela trava daqueeeeele tamanho na garganta, segurar a lágrima que teima em explodir para fora do peito, querer gritar, cantar junto com eles, dá vontade de subir no palco e dançar xaxado mesmo sem saber nem para que lado é que se vai com isso. A verdade é que o Eletrocactus mexe com as sensações todas da gente. È um sentir além do sensível, é alegrar-se por estar ali, vivo, e ter podido ouvir toda aquela força em forma de sons. Isso é Eletrocactus. quem não gostar de emoção, por favor, evite-o. Porque não tem como se deixar levar pela visceral melodia deles.

Antes de conhecer Gleucimar Rocha, a "santinha" do triângulo, tive que ouvir duas perguntas:
1 - Se eu gostava de Marisa Monte?
2 - Se eu já sabia de um grupo de amigos fazerem uma festa para alguém por nenhum motivo?
A resposta para as duas perguntas foi simples: essa é a Gleu. Ela tem a voz parecida com a da Marisa Monte, mas é dela, é diferente. E ela é tão gente boa que os amigos se reuniram um certo dia e deram uma festa para ela, só porque estavam com vontade de dar. Sem motivo nenhum.
Conheci Gleu transida de medo e de respeito por ser esse monstro super respeitado. Como será que ela me receberia? será que uma deusa poderia atender uma reles mortal feito eu?... Ufff!!! que exagero! - Gleu sorriu. E o mundo todo me pareceu sorrir em torno. Simplicidade. Essa é Gleu. Gleucimar Maria Bonita Rocha.

E nunca esquecerei a carinha que ela fez quando super coruja do irmão mais novo, nos confidenciou: "Gente, o Gleudson tá tocando bem demais!". Gleudson. "Na dele", como se diz. Centrado, parece que anda por sobre partituras e claves, Pode ser que até tenha sido impulsionado pela irmã a aprender violão, mas o talento que ele esbanja hoje é dele, isso é inegável. Tranqüilo, às vezes parece que ele sobe no palco acompanhando o instrumento musical, e não o contrário. O que interessará são os sons que ele produzirá com a sua amiga fiel: a guitarra. E a ela ele se dedica, se entrega, se dá num ato de amor explícito e generoso, posto que nos presenteia com seus sons.

Obviamente, os demais músicos se pautam pela mesma linha - a paixão musical. Mas quanto a esses, vou me abster. Afinal, só conheço realmente os irmãos Rocha.

Vale conferir!

Um comentário:

Unknown disse...

Menina Macamba


















sem palavras !!!